AMAN75-83
O tema é: Verdades

Verdade histórica

Por: NEY DE OLIVEIRA WASZAK CEL

Em: 08 de MARÇO de 2022

Desde meus tempos na cátedra, sempre abria mão de meu intervalo para responder perguntas, aos alunos, a respeito da contrarrevolução de 1964.

Invariavelmente o questionamento era em relação ao AI-5. Os alunos afirmavam que que a guerrilha surgiu para combater o referido ato.

Eu respondia que eles estavam com um grande problema de cronologia:

1 - 12/11/64 Paulo Macena Vigia - RJ Explosão de bomba, deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES - no Cine Bruni Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto, o vigia PAULO MACENA.

2 - 27/03/65 Carlos Argemiro Camargo Sargento do Exército - Paraná. Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-Cel EB Jeffersom Cardim de Alencar Osório, com o assassinato a tiros do 3º Sgt Inf EB CARLOS ARGEMIRO DE CAMARGO da 2ª Cia Inf de Francisco Beltrão/PR, que deixou viúva grávida de sete meses.

3 - 25/07/66 Edson Régis de Carvalho Jornalista - PE. Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 15 feridos e 2 mortos, o jornalista EDSON REGIS DE CARVALHO e o almirante NELSON GOMES FERNANDES.

4 - 25/07/66 Nelson Gomes Fernandes Almirante, PE. Morto no mesmo atentado. Além das duas vítimas fatais ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então Coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda e Sebastião Tomaz de Aquino, o Paraíba, guarda civil que teve a perna direita amputada. "Um dos executores do atentado, revelado pelas pesquisas e entrevistas de Gorender, é Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome CHICO, que viria a ser morto pela Polícia Civil, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES".

5 - 28/09/66 Raimundo de Carvalho Andrade Cabo PM - GO. Em meados de 1966, eram numerosas as agitações estudantis em várias cidades do Brasil, com numerosos incêndios suspeitos em São Paulo e conflitos no Rio de Janeiro e na Bahia. Apesar da proibição, foi realizado, em Belo Horizonte, o 28 Congresso da UNE, entidade que estabeleceu a data de 22 de setembro para ser o "Dia Nacional de Luta Contra a Ditadura". Tarzan de Castro (Luis, Osvaldo, Rogério, Sérgio), além de líder estudantil em Goiânia, era um militante que, em junho de 1966, havia liderado uma dissidência do Partido Comunista do Brasil (PC do B), que iria formar uma das mais violentas organizações terroristas daquela época, a Ala Vermelha. Preso na Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói, chegaram falsas notícias de que ele havia morrido na prisão e de que seu corpo chegaria no aeroporto de Goiânia à meia noite de 28/09/66, uma quarta feira.

Em protesto, estudantes, dirigidos por agitadores comunistas, resolveram invadir e ocupar o Colégio Estadual Campinas. A diretora solicitou policiamento. A POLÍCIA MILITAR, então, reuniu os PMs que não faziam parte do policiamento de rua, tais como cozinheiros burocratas, carpinteiros, etc... Por volta das 20:00 horas, quando a "tropa", armada com fuzis modelo 1908, com tiros de festim, chegou ao colégio, que estava invadido, foi recebida por tiros vindos do seu interior, ocasião em que foi atingido, mortalmente, o Cabo Raimundo de Carvalho Andrade que era o alfaiate da corporação.

A "vítima" viva, Tarzan de Castro, até recentemente destacado empresário do ramo de armazém de estocagens de grãos, com um dos maiores armazéns de Goiás, reivindica atualmente, como "vítima" da Revolução de 31 de março, as seguintes indenizações:

Do governo de Pernambuco, pelo o seu envolvimento no inquérito do chamado Movimento Julião;

Do Governo do Distrito Federal, por haver respondido a inquéritos promovidos pelo Comando Militar do Planalto;

Do Governo de Minas Gerais, por ser a sede da Região Judiciária Militar, para onde seguiram seus processos; Do Governo do Estado de Goiás, através da lei estadual nº 14067/010, ao lado de inúmeras outras pessoas catalogadas como "vítimas" da Revolução de 1964, generosa indenização.

A vítima morta, Cabo Raimundo de Carvalho Andrade, que era o alfaiate da Polícia Militar de Goiás, homem simples não especialista em assuntos de segurança e designado pelos seus superiores para completar uma equipe, visando a coibir os tumultos gerados pelo episódio inverídico ligado a Tarzan de Castro - está esquecida. Não se tem notícia de que seus humildes familiares tenham recebido qualquer indenização ou apoio especial dos governos estadual ou federal (colaboração do co-irmão, Grupo Anhangüera).

6 - 24/11/67 José Gonçalves Conceição (Zé Dico) Fazendeiro - SP. Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighela, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.

7 - 15/12/67 Osíris Motta Marcondes Bancário - SP. Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.

8 - 10/01/68 Agostinho Ferreira Lima (Marinha Mercante - Rio Negro / AM). No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante "Antônio Alberto" foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes "Dr. Ramon", o qual, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a falecer no dia 10/01/68.

9 - 31/05/68 Ailton de Oliveira Guarda Penitenciário - RJ. O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que uma vez libertados deveriam seguir para região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o "embrião do foco guerrilheiro".

No dia 26/05/68 o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária, Natersa Passos, dentro de um pacote, três revólveres calibre 38 que seriam usados pelos detentos, às 17:30 horas, os subversivos ao iniciarem a fuga foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Os guardas foram feridos pelos presos em fuga, sendo que Ailton de Oliveira veio a falecer cinco dias depois, em 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light, João Dias Pereira que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.

10 13/12/68 Surge o AI5 para dar condições ao governo de combater o terrorismo.

Como podemos observar as ações terroristas eram constantes e com a lei vigente não se conseguia combater tais atos, foi quando nosso Presidente, cioso da segurança dos brasileiros e do Brasil, Costa e Silva, promulgou, a contra gosto, o AI5.

A partir deste as forças policiais tiveram condições de combater a tentativa de impor o comunismo aos brasileiros.

Com vistas a informar seguem vários links a respeito de fatos históricos, que infelizmente poucos de nosso Brasil conhecem e ficam enaltecendo a esquerda corrupta e criminosa:

1 - Como o comunismo cresceu após a II Guerra Mundial, podemos observar que a Rússia se estruturou para implantar o comunismo no mundo; "Estrutura para implantar o comunismo, clique aqui"

2 - Presença Soviética no Brasil, conforme os arquivos da KGB, isto é um fato e não opinião; "Presença Soviética no Brasil, clique aqui para saber"

3 - Para entender os fatos que nos levaram a contrarrevolução de 1964, a redentora, assista ao vídeo; "Detalhes da renúncia de Jânio Quadros e o que se planejava, clique aqui"

Já há alguns anos criticamos nosso ensino como ineficaz. Quais os motivos?

Seguimos a doutrina de Paulo Freire, um pensador medíocre, onde a única coisa que presta em seus livros foi plágio.

"O método pelo qual Freire ficou conhecido no mundo inteiro, chamado "Método Paulo Freire", segundo o historiador Dr. David Gueiros Vieira, é uma espécie de "plágio" do Método Laubach".

"O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884 - 1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subsequentemente foi utilizado com grande de sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX".

"Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia".

"Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do SESI, de Pernambuco - assim ele afirma em sua autobiografia - encarregado dos programas de educação daquela entidade. No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco. Ora, ignorar tal visita seria uma impossibilidade, considerando-se o tratamento VIP que fora dado àquele educador norte-americano, pelas autoridades brasileiras, bem como pela imprensa e pelo rádio, não havendo ainda televisão. Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua "condição de oprimidas".

O que observamos é que a esquerda é mestre em propaganda, mas sem o acompanhamento de verdades.

Nós militares fomos após a contrarrevolução de 64, acusados de "gorilas" e outros adjetivos não adequados, quando na realidade estes se aplicam aos esquerdistas, até hoje, pois são corruptos, criminosos e ladrões, veja que a verdade não pode ser escondida, este vídeo foi publicado por esquerdista.

Vejamos a gota d'água que nos levou ao movimento de 64; com apoio da população, Igreja, Mídia e políticos, assista: "Marcha da família com Deus pela liberdade, clique aqui e veja"

Importante lembrar: A Marcha da Vitória ocorreu no dia 2 de abril de 1964, no Rio de Janeiro com cerca de um milhão de pessoas.